quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Catecismo

Água benta para os olhos
ícone de circuitos e tentáculos
vivém de saberes e cascalhos
segredos venais e profanos

agora somos cibernéticos
nem gregos nem moicanos
todos os dias oramos
Ave Maria à Internet

Fernando Paixão

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010



"Amigo?Aí foi isso que eu entendi? Ah, não; amigo para mim é diferente. Nao é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber e saírem por esse mundo, barganhando ajuda, ainda que sendo como fazer a injustiça dos demais
Amigo pra mim é só isso: a pessoa com quem a gente gosta de conversar do igual o igual, desarmado.O que de um tira prazer de estar próximo. Só isso quase; e todos os sacrifícios. Ou - Amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é..." atribuido a Guimarães Rosa em Grande Sertão Veredas

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

You Learn



After a while you learn the subtle difference
between holding a hand and chaining a soul,
and you learn that love doesn’t mean leaning
and company doesn’t mean security.
And you begin to learn that kisses aren’t contracts
and presents aren’t promises,
and you begin to accept your defeats
with your head up and your eyes open
with the grace of a woman, not the grief of a child,
and you learn to build all your roads on today
because tomorrow’s ground is too uncertain for plans
and futures have a way of falling down in mid-flight.
After a while you learn
that even sunshine burns if you get too much.
So you plant your garden and decorate your own soul,
instead of waiting for someone to bring you flowers.
And you learn that you really can endure.
That you really are strong.
And you really do have worth.
And you learn. And learn.
With every good-bye you learn.

Veronica Shoffstall

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010



De repente , os trapiches, esses apêndices que a aventura humana plantou à beira -mar ou a beira-rio, deixaram simplesmente de existir nesta Ilha dos casos e ocasos raros quase orfã de navegadores e de marinas...
O trapiche é pois, o começo e o fim de tudo. Das grandes descobertas, das grandes (e pequenas) pescarias, dos encontros furtivos entre navais e damas da noite - como em Capitães de Areia, do mestre Jorge Amado
Sérgio Ramos